Reunião ocorrida hoje (12/12) na Câmara Municipal de Açailândia com representantes de Pequiá de Baixo.
Os moradores de Piquiá de Baixo comemoram mais uma vitória. Ontem (11), o Juiz Dr. Ângelo Antônio Alencar dos Santos emitiu a sentença de desapropriação do terreno para onde serão reassentadas 312 famílias do bairro, por não terem mais condições de sobreviver em meio à poluição das siderúrgicas instaladas aos arredores das casas.
A sentença estipulou em 1milhão e 30 mil reais como indenização do terreno que está localizado às margens da BR222, próximo do Posto da Polícia Federal de Açailândia. Com isso, chega-se à definição da discussão em âmbito judiciário e a Prefeitura poderá desde já regularizar a propriedade do terreno, para em seguida transferi-lo à Associação Comunitária dos Moradores de Piquiá.
Para celebrar esse momento, nessa quinta (12), às 15h30, os moradores do bairro estarão colocando no novo terreno conquistado uma placa em nome da Associação Comunitária. O ato vai acontecer na entrada do novo bairro, na BR 222, próximo à Polícia Federal Rodoviária.
Nesse contexto de importantes de vitórias, eles comemoram também o apoio político da Câmara Municipal de Vereadores de Açailândia. Na quarta-feira 11 à noite, a Câmara aprovou o Plano Plurianual de orçamento do Município, no qual por moção aprovada em unanimidade, está sendo inserido um recurso específico para o reassentamento do Piquiá de Baixo.
Na manhã dessa quinta (12), membros da Associação Comunitária de Moradores de Piquiá de Baixo reuniram-se com vários vereadores solicitando o apoio formal da Câmara e definindo como encaminhamento uma reunião urgente, a ser realizada na próxima semana, com as secretarias municipais que virão a ser interessadas no processo de construção do bairro.
Nessa mesma quinta, à noite, a Associação de Moradores do Piquiá encontrará as diretorias da Associação Comercial e Industrial de Açailândia (ACIA), do Sindicato do Comércio Varejista (SICA) e da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Açailândia (CDL), para estipular parcerias e debater sobre futuras instalações no novo bairro.
Rede Justiça nos Trilhos
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