Foi encerrado na
madrugada desta sexta-feira (24), no auditório da Câmara de Vereadores
de Açailândia, o julgamento de Elisângela Santana de Lima e João
Francisco de Sousa. Eles estavam sendo acusados da morte de Inamar
Pursino, esposo de Elisângela. O casal foi condenado à pena de 16 anos e
sete meses de reclusão.

O
crime ocorreu no dia 28 de maio de 2011 e teve granderepercussão em
Açailândia e região devido à brutalidade com que foi cometido e também
por ser a vítima, Inamar Pursino, funcionário de uma das mais conhecidas
concessionárias de motoda cidade. João Francisco de Sousa Oliveira e
Elisângela Santana de Lima, estariam envolvidos por uma suposta relação
extraconjugal que mais tarde culminaria com o homicídio do esposo da
denunciada, conforme informações formuladas pela acusação nos autosdo
processo.
Narra
ainda a denúncia que a acusada teria atraído a vítima para o local do
crime, disfarçando a intenção através do convite de que fossem realizar
uma pescaria no Rio Pindaré, nesta localidade, local onde teriam
preparado uma emboscada que resultou no sucesso do plano criminoso.
O
Conselho de Sentença acatou a tese levantada pela acusação, feita pela
promotora Sandra Fagundes Garcia e pelo assistente de acusação Carlos
Magno Miranda Costa, e condenou os dois acusadospor homicídio duplamente
qualificado, por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.
A defesa pediu a absolvição dos
réus, alegando fragilidade das provas constantes nos autos (in dubio
pro réu), tese afastada pelos jurados. O total da pena foi de 16
(dezesseis) anos, 07 (sete) meses e 15 (quinze) dias, a ser cumprida em
regime inicialmente fechado.

Elisangela
Santana compareceu ao júri e permanece presa e o acusado João Francisco
encontra-se com seu paradeiro desconhecido. A sessão do Tribunal do
Júri foi presidida pelo juiz titular da 5ª Vara Pedro Guimarães Júnior,
auxiliado pelo magistrado Flávio Roberto Soares, da 3ª Vara Criminal de
Imperatriz.
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