


A
denúncia foi apurada pela direção do órgão de emprego de Açailândia que
já identificou algumas pessoas que mesmo orientadas insistem em vender
lugares nas filas de atendimento da Agência do SINE, no Bairro Tancredo
Neves/Getat. Por isso a polícia militar foi chamada até o local para
averiguar e coibir essa prática abusiva.
A
Equipe do Jornal a Tribuna esteve no local na manhã da última
sexta-feira (24), e entrevistou algumas pessoas que estavam na fila e
elas relataram que realmente está sendo cobrando entre R$ 40 e R$ 50
para guardar o local para atendimento. Estes usuários do SINE,
frequentemente são lesados por algumas pessoas maldosas que fazem desta
prática um meio de vida e logo de madrugada negociam lugares que fazem a
fila chegar até o quarteirão do AÇAÍ CLUBE.
O
Trabalhador Gideone de Jesus Sousa lamentou que ainda exista este tipo
de pessoas mal intencionadas se aproveitando dessa situação. "É injusto.
A gente vem, dorme aqui e vem uns caras vender a vaga, o lugar. Quem
compra também está errado", dessabafou.
De
acordo com Tafine Costa, diretora do SINE-AÇAILÂNDIA, já pediu a
colaboração dos moradores e da população local, explicando que o SINE de
Açailândia atende atualmente centenas de pessoas oriundas de várias
cidades circunvizinhas, e como a demanda é grande não há condições de
atender todas as pessoas que procuram atendimento imediato. “O SINE tem
uma cota estipulada, nós somos constantemente monitorados pelo
Ministério do Trabalho, então se nós passarmos do número estipulado para
os atendimentos, teremos que justificar a causa desse aumento na
quantidade de atendimentos”, disse a diretora.
“O
Problema principal do SINE é esta venda de lugares durante a madrugada.
O horário de entrega das fichas é de 07h30min ás 08h00min, onde
distribuímos diariamente cerca de 40 senhas para o atendimento de seguro
desemprego, 20 senhas para cadastros, e 25 fichas para carteira de
trabalho. Infelizmente algumas pessoas aproveitadoras chegam bem cedo e
marcam os lugares vendendo estes espaços pela quantidade de R$ 50 reais
para quem vai chegando depois, prejudicando assim os trabalhadores que
moram em outras cidades”, relatou Tafine Costa.
“Pedimos
mais uma vez para que os moradores de Açailândia colaborem denunciando
estas pessoas infratoras, para que “elas” sejam punidas por praticarem
este tipo de ação. A polícia militar já foi informada sobre esta
situação e vai nos ajudar a acabar com esta prática errada de pessoas
que se acham espertas que prejudicam o atendimento dentro e fora do
SINE”, finalizou.
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