A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que deveria existir em Açailândia foi projetada para oferecer atendimento de urgência hospitalar 24 horas, de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de saúde e as de urgência, nas especialidades de clínica médica e pediatra.

A
UPA ainda ofereceria exames de Raio-X, eletrocardiograma (ECG),
eletroencefalograma e atendimentos que vão de uma simples febre e dor de
cabeça, até infartos e acidente vascular cerebral (AVC). Tudo isso
salvaria centenas de vidas, inclusive pessoas que sofrem acidentes no
trânsito. O índice de fatalidades tem crescido nos últimos meses.
Mas
o Poder Público Municipal parece não ter interesse em concluir a obra,
que deveria ter sido entregue no dia 31 de dezembro de 2012, ou seja, a
dois anos atrás. Para a realização da unidade, o Governo Federal
repassou R$ 1.441.201,98, (um milhão, quatrocentos e quarenta e 1 mil,
duzentos e um reais e 98 centavos.
Ainda
na gestão do ex-prefeito Ildemar Gonçalves, a prefeitura destinou um
terreno do município para a construção da UPA. A obra então começou a
ser construída na área em que ficava localizado o antigo mercado público
municipal. Ao fim de 2012, quando o ex-gestor entregou o cargo para a
atual prefeita, Gleide Santos, as obras pararam.
Chegou
o ano de 2013, já na nova gestão, e nada da obra ser entregue. 2014 já
está chegando ao fim, e as obras estão paradas. Nada foi concluído. O
dinheiro, porém, não se sabe onde foi parar. Se as obras estão paradas
por que não tem dinheiro, então pra onde foi o repasse de mais de um
milhão? Se a antiga gestão desviou os recursos, por que até agora o
governo não se manifestou ? Se o dinheiro ainda está na conta para a
construção, por que não conclui? Se o dinheiro repassado não foi o
suficiente, o que a fez subir de valor?
A
prefeita Gleide Santos não foi encontrada para responder estas
perguntas. A obra consta como sendo de interesse da prefeitura do
município, logo as responsabilidades não podem serem jogadas sob o
Governo Estadual e Federal. Levantamento feito pelo o Blog, comprovam
que houve pouca fiscalizações dos órgãos competentes, inclusive do
próprio Deputado Estadual Antonio Pereira, que comunicou ser o autor do
pedido, porém ao que parece, esqueceu-se de cobrar resultados.

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